quarta-feira, 2 de julho de 2008

Prefeitura faz propaganda falsa

Nos últimos dias a prefeitura vem gastando dinheiro do contribuinte osasquence para vincular propaganda enganosa nas rádios. Na propaganda a prefeitura diz que solucionou os problemas de alagamentos na Zona Norte da cidade de Osasco, o que é mentira. Quem não se lembra dos diversos alagamentos ocorridos no inicio deste ano?

Quem mora ou foi na região presenciou diversos congestionamentos causados pelos alagamentos, como mostra a foto de fevereiro. Talvez uma pequena melhora pode ter ocorrido com a instalação do piscinão, mas o problema ainda está longe de ser solucionado.
O que não podemos é deixar a prefeitura enganar ou iludir a população dizendo coisas que não condiz com a realidade osasquence. Este tipo de política praticada pelo PT foi a mesma utilizada pelos partidos tradicionais de direita na cidade como PSDB e PMDB, todos usam da mesma prática para permanecerem no poder, fazem coligações e buscam apoio das famílias oligárquicas da cidade, e a mesma estrutura e a mesma forma de governar continua por anos na cidade.
Daniel Patti
Militâcia:
- Diretor Presidente do Diretório Acadêmico (D.A) Fac-FITO - Gestão 2007/2008
- Membro do Conselho de Revitalização da FITO
- Membro do Conselho de Inclusão Digital no Jardim Padroeira - Gestão 2007.
- Membro do Conselho de Ética do PSOL – Osasco
- Secretário do Núcleo de Luta Popular Carlos Lamarca – PSOL
Histórico Profissional:
- Área de Gestão de Projetos
- Bancário (Bradesco) - 4 Anos
Escolaridade:
- Estudante do 4° ano de Engenharia Elétrica - FAC-FITO
- Técnico Mecatrônico - ETE (Escola Técnica Estadual Pref. Basilides de Godoy)
Fundação BRADESCO - Pré-Escola ao Ensino Médio (13 anos).

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Pobres pagam 44% mais impostos do que ricos

Karen Camacho

Os impostos no Brasil pesam mais sobre os que têm menor renda. Os 10% mais pobres pagam 44,5% mais do que os 10% mais ricos, de acordo com pesquisa elaborada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Segundo o estudo, a carga tributária representa 22,7% da renda dos 10% mais ricos. Para os 10% mais pobres, no entanto, o peso equivale a 32,8% de sua renda.

Os dados, obtidos pela Folha Online, serão apresentados pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann, nesta quinta-feira ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo, segundo ele, é oferecer elementos para a discussão da reforma tributária.

"Esse é mais um elemento que comprova a injustiça tributária, que acentua a desigualdade entre os brasileiros", afirma Pochmann.

A explicação para a diferença entre o peso dos impostos está na forma de cobrança. A base da arrecadação no Brasil é mais forte na chamada tributação indireta, ou seja, embutida em alimentos ou bens de consumo. Como o brasileiro mais pobre gasta a maior parte de sua renda em consumo, paga mais impostos.

Considerando apenas a tributação indireta, a carga dos mais pobres é de 29,1%, contra 10,7% dos mais ricos.

Na comparação apenas da tributação direta, como o Imposto de Renda, os mais pobres pagam o equivalente a 3,7% de sua renda, enquanto que os mais ricos pagam 12%. "O mais pobre compromete mais a sua renda com produtos de sobrevivência, por isso paga mais imposto. A tributação é indireta, que tem estrutura fortemente regressiva", afirmou. Para Pochmann, esse modelo é inaceitável. A pesquisa mostra que, por conta da tributação desigual, a concentração das riquezas continua fortemente nas mãos dos mais ricos. Ele defende a criação de um imposto extra sobre fortunas ou heranças, no caso de patrimônios. A pesquisa do Ipea também mostra um dado inédito. A carga tributária do país, excluindo as transferências de renda e pagamento de juros, cai a 12%, considerada por Pochmann insuficiente para que o Estado cumpra as suas funções. Ipea defende criação de imposto sobre fortunas e heranças.

Os brasileiros mais ricos deveriam pagar um imposto extra sobre suas fortunas ou heranças para reduzir as desigualdades sociais e de renda no país. Essa é a tese defendida pelo presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o economista Márcio Pochmann. Para ele, o sistema tributário atual não ajuda na redução das desigualdades e a reforma tributária deveria incluir essa medida.

"Não há imposto sobre riqueza ou herança. Faltam impostos sobre as fortunas. Apesar das mudanças políticas no país, o rico continua pagando pouco imposto", afirmou. A defesa foi feita com base nos dados de pesquisa do Ipea que mostra a concentração de renda no país e a queda da carga tributária quando são excluídas as transferências de renda, o pagamento de juros e os subsídios a empresas.

Os dados, obtidos pela Folha Online, serão apresentados por Pochmann, nesta quinta-feira, ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo, segundo ele, é oferecer elementos para a discussão da reforma tributária.

O estudo mostra, por exemplo, que para os 10% mais ricos a carga tributária representa 22,7%. Para os 10% mais pobres, no entanto, o peso equivale a 32,8% de sua renda. "O Brasil arrecada mal. A carga tributária é pessimamente distribuída", afirmou Pochmann. Para ele, o novo imposto deveria ficar a cargo da Receita Federal. O estudo também mostra que os 10% mais ricos concentram 75,4% da riqueza do país. 10% mais ricos no Brasil detêm 75% da riqueza, diz Ipea.

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) elaborou um levantamento que aponta as desigualdades no Brasil. Um dos dados mostra que os 10% mais ricos concentram 75,4% da riqueza do país.

Os dados, obtidos pela Folha Online, serão apresentados pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann, nesta quinta-feira ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo, segundo ele, é oferecer elementos para a discussão da reforma tributária. A pesquisa também mostra como é essa concentração em três capitais brasileiras. Em São Paulo, a concentração na mão dos 10% mais ricos é de 73,4%, em Salvador é de 67% e, no Rio, de 62,9%.
Para Pochmann, a injustiça do sistema tributário é uma das responsáveis pelas diferenças. "O dado mostra que o Brasil, a despeito das mudanças políticas, continua sem alterações nas desigualdades estruturais. O rico continua pagando pouco imposto", afirmou. Apenas para efeito de comparação, ao final do século 18, os 10% mais ricos concentravam 68% da riqueza no Rio de Janeiro --único dado disponível.

"Mesmo com as mudanças no regime político e no padrão de desenvolvimento, a riqueza permanece pessimamente distribuída entre os brasileiros. É um absurdo uma concentração assim", afirma.

A pesquisa do Ipea também mostra o peso da carga tributária entre ricos e pobres, que chegam a pagar até 44,5% mais impostos. Para reduzir as desigualdades, o economista defende que os ricos tenham uma tributação exclusiva.

Pochmann afirmou que um dos caminhos é discutir uma reforma tributária que melhore a cobrança de impostos de acordo com a classe social.

"Nenhum país conseguiu acabar com as desigualdades sociais sem uma reforma tributária", afirmou. A pesquisa do Ipea também mostra um dado inédito. A carga tributária do país, excluindo as transferências de renda e pagamento de juros, cai a 12%, considerada por Pochmann insuficiente para que o Estado cumpra as suas funções.

Carga tributária líquida é baixa no Brasil, diz presidente do Ipea Levantamento inédito do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) na área tributária refaz as contas em relação a arrecadação de impostos e aponta que quase dois terços dos impostos vai para transferências de renda. Com isso, a carga tributária líquida cai para 12% do PIB.

Os dados, obtidos pela Folha Online, serão apresentados pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann, nesta quinta-feira ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo, segundo ele, é oferecer elementos para a discussão da reforma tributária. "Queremos ajudar na discussão da reforma e mostrar porque a desigualdade é tão alta e que a tributação não ajuda a acabar com isso", afirmou.

Para chegar ao índice de 12% o Ipea excluiu os pagamentos previdenciários, as transferências de renda com programas sociais, como o Bolsa Família, o pagamento de juros e os subsídios a empresas. Os dados referem-se à carga tributária de 2005, que bruta chegou a 33,4%. Em 2007, esse índice subiu para 35,7%.

"A carga tributária líquida é baixa para um país como o Brasil, com tantas necessidades. Sempre se fala que a carga tributária é alta no Brasil mas, se excluir as transferências quase imediatas de renda, percebe-se que não é bem assim", afirma.

Para Pochmann, o sistema tributário do Brasil é injusto e acentua as desigualdades. Ele defende uma reforma que considere a justiça na cobrança dos impostos, especialmente dos mais ricos que, para ele, deveriam pagar um imposto extra.

Considerando os dados da pesquisa, os governos ficam com cerca de 35% da arrecadação para cumprir suas responsabilidades. "Além das transferências como Previdência e programas sociais, parte da arrecadação é utilizada para o pagamento de juros a ricos credores. O Estado fica com apenas uma parte, que é pequena para cumprir suas funções. Isso precisa ser discutido", afirma.
Entre essas responsabilidades, saúde, educação e segurança são alguns dos pontos que ficam à espera de investimentos dos governos. "Não dá para oferecer esses serviços à sociedade." Pochmann disse que o estudo será aprofundado, incluindo comparações com outros países e detalhamento dos gastos, assim como a atualização para os índices de carga tributária mais recentes.

Sistema tributário no Brasil é injusto e acentua desigualdades, diz Ipea.

A injustiça tributária tem relação direta com a concentração de riqueza e renda nacional e acentua a desigualdade social. Essa é a conclusão de estudo elaborado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que aponta os índices de carga tributária de acordo com a renda do brasileiro.

O estudo mostra que 75,4% da riqueza do país está nas mãos dos 10% mais ricos e que os mais pobres pagam até 44,5% mais impostos.

Os dados, obtidos pela Folha Online, serão apresentados pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann, nesta quinta-feira ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo, segundo ele, é oferecer elementos para a discussão da reforma tributária. "Queremos ajudar na discussão da reforma e mostrar porque a desigualdade é tão alta e que a tributação não ajuda a acabar com isso."

Pochmann afirmou que a discussão sobre a reforma está focada na eficiência econômica e sobre a administração dos recursos (municipal, estadual ou federal).

"A Justiça da cobrança ocupa uma posição secundária nessas discussões. O debate se restringe sobre a trajetória da carga tributária", afirmou.

Para ele, nenhum país no mundo conseguiu amenizar as desigualdades sem adotar uma tributação justa.

O estudo mostra que a carga tributária atual equivale a 32,8% da renda dos 10% mais pobres, enquanto que os 10% mais ricos pagam 22,7%.

"Há uma desconexão. Enquanto os mais pobres pagam mais, os ricos pagam pouco imposto. Por outro lado, cerca de 65% do que o Estado arrecada vai para transferência de renda e juros e ele não consegue exercer a sua função", afirmou. Karen Camacho é editora-assistente de Dinheiro da Folha Online.

Fonte: Folha Online, 15/05/2008.

PT pagou conta privada de Lula com dinheiro público

Recursos do fundo partidário bancaram condomínio de apartamento no ABCTSE constata que R$ 4,5 mil dos recursos públicos para o partido foram gastos em 2006 com apartamento usado pela família de Lula
LEONARDO SOUZA
RANIER BRAGON

O PT bancou, com recursos públicos do fundo partidário, taxas condominiais de uma cobertura usada por familiares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo. O imóvel, de número 121, é no mesmo andar e fica de frente para a cobertura 122, comprada por Lula em 1996, no condomínio Hill House.Em análise da prestação de contas do PT de 2006, ano de reeleição do presidente Lula, a equipe técnica do Tribunal Superior Eleitoral constatou que o PT gastou R$ 4.536,70 com taxas de condomínio do apartamento 121, "não justificado pelo partido a utilização e finalidade em área residencial". O partido arcou com despesas desse apartamento desde 2003.
Três anos depois da revelação do chamado "caso Okamotto", em que o hoje presidente do Sebrae, o petista Paulo Okamotto, assumiu a paternidade do pagamento de uma dívida de R$ 29,4 mil de Lula, uma vez mais despesas relacionadas à vida privada do presidente são bancadas por terceiros -desta vez diretamente pelo PT.
A lei (9.096/95) que rege o funcionamento dos partidos políticos não permite a utilização do fundo partidário -dinheiro público repassado mensalmente aos partidos- para custear despesas de caráter pessoal dos dirigentes das legendas.Por causa dessa e de outras observações, os técnicos sugeriram a rejeição das contas do PT de 2006, o que pode resultar na suspensão do repasse do fundo ao partido. A previsão em 2008 é que o PT receba cerca de R$ 28 milhões dos cofres públicos.A recomendação da área técnica do TSE serve de embasamento ao ministro que relata o processo, Marcelo Ribeiro, que ainda não tem data para levar seu posicionamento à votação em plenário. Ribeiro pode seguir ou não essa orientação.O Palácio do Planalto confirmou, por meio da assessoria, que o apartamento é "frequentado por pessoas da relação" de Lula, incluindo familiares. Acrescentou, sem informar os valores, que o PT bancou os custos do imóvel de 2003 a 2007 porque a cobertura era usada para guardar arquivos que o presidente doou à legenda quando foi eleito.
O Planalto também admitiu que familiares do presidente podem ter pernoitado eventualmente no imóvel, mas afirma que nunca foi moradia fixa de nenhum parente do presidente.O partido teria retirado os arquivos de lá em 2007. Agora, o apartamento é bancado pela Presidência da República, sob o argumento de que isso "preenche necessidade de segurança" de Lula.
O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e o secretário de Finanças do partido, Paulo Ferreira, disseram que só iriam comentar o caso após o parecer do ministro do TSE.
Sob a condição de não ter seus nomes revelados, dois funcionários e dois moradores do Hill House, um condomínio de classe média, com dois blocos e 48 apartamentos, concederam entrevistas à reportagem, que esteve em São Bernardo do Campo. Os quatro confirmaram à Folha que o imóvel 121, de 186 m2 de área útil (mesma metragem da cobertura 122), é usado por familiares do presidente.Os funcionários contaram que os filhos de Lula usam bastante a cobertura 121. Testemunharam vários pedidos de entrega no apartamento, como pizzas e pastéis.Os dois apartamentos ocupados pela família Lula da Silva estão no bloco "A", também chamado pelos moradores de bloco "1". Contudo, na documentação do imóvel, o edifício é identificado como conjunto "E". Os moradores não souberam explicar porque o primeiro bloco é identificado na escritura como "E", uma vez que só há dois blocos no condomínio.
Neste ano, a Presidência da República reservou R$ 8.721 para "locação de imóvel para atender às necessidades da equipe de segurança" do presidente no condomínio Hill House, sem no entanto identificar qual seria o imóvel.Os funcionários do prédio ouvidos pela Folha disseram que os seguranças ficam numa sala no térreo do edifício. Questionados se não ocupariam também o apartamento 121, disseram que não, reiterando que são os familiares do presidente que usam a segunda cobertura.
De acordo com a declaração de bens de Lula enviada ao TSE em 2006, o apartamento 122 foi comprado por R$ 189 mil. Tem sala com dois ambientes, três dormitórios (uma suíte), um quarto reversível, copa, cozinha, lavanderia e uma escada em caracol que leva a um salão de festas privativo. Lula comprou-o em junho de 96, de Luiz Roberto Satriani, inadimplente, a ele apresentado pelo advogado Roberto Teixeira, amigo de longa data do presidente. Lula morou durante anos numa casa em São Bernardo emprestada a ele por Teixeira.Comentando em tese sobre o uso de dinheiro do fundo partidário para fins particulares, dois ex-ministros do TSE afirmaram que isso é motivo para rejeição das contas. "É descumprimento da lei e é motivo para rejeição das contas. Eventualmente, pode resultar em uma cobrança de ressarcimento do valor usado", disse Fernando Neves. "O fundo partidário é um grande privilégio que os partidos têm. Ele [o partido] não pode desviar os recursos oriundos do fundo para atividades outras que não aquelas especificadas. O partido político é a entidade, dentro do regime democrático, da maior importância, talvez a mais relevante de todas. Qualquer violação a um preceito por parte dos partidos políticos tem que ser severamente punida", afirmou Pedro Gordilho.

Fonte: Jornal Folha de S. Paulo dia 25/05/2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

OSASCO - Motoristas e Cobradores poderão Cruzar os Braços na segunda-feira.

Os motoristas e cobradores de ônibus de Osasco, funcionários da Urubupungá, ameaçam iniciar greve, por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira, dia 26.
A empresa é a maior de transporte coletivo na cidade, possuindo praticamente um monopólio, Osasco possui cerca de 701 mil habitantes, 15 vezes menor que São Paulo, não possui metrô e nem transporte público de qualidade, mesmo assim a passagem custa R$ 0,10 a menos, para percorrer uma área de 16 vezes menor.
Mesmo diante dos preços absurdos de R$2,30 das passagens em nossa cidade, que vêm de gerações, sempre beneficiando as famílias oligárquicas da cidade, independentes dos governos que aqui passaram, os funcionários não conseguem um reajuste justo em seus salários, isto é um fato histórico da categoria.
Em assembléia realizada no dia 21, a proposta de 7,5% de reajuste oferecida pela empresa Urubupungá foi rejeitada pela categoria.
A proposta também incluia mais R$10 no vale-alimentação e R$400 de PRL (Participação nos Lucros e Resultados), mas segundo Luiz Cândido Valentim, presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Osasco e região, ficou abaixo da expectativa da categoria. “Nossa reivindicação é um reajuste de 10%”, afirma.
É necessário salientar que as tarifas de ônibus já são pagas a todo instante, em impostos e cargas tributárias embutidas em todos os produtos que consumimos, por isso é necessário lutarmos por passe livre para todos! Iniciando com as lutas dos jovens estudantes e desempregados!

Conheça o MPL – Movimento Passe Livre: http://www.mpl.org.br/

Fonte: http://www.webdiario.com.br/ dia: 22/05/2008

domingo, 18 de maio de 2008

Leitura para Formação Política

Clique na foto para ver as obras, e clique no nome para saber mais.

Karl Heinrich Marx
Foi um intelectual alemão, Economista, sendo considerado um dos fundadores da Sociologia.Também é possível encontrar a influência de Marx em várias outras áreas,como: Filosofia e História, já que o conhecimento humano, em sua época, não estava fragmentado em diversas especialidades da forma como se encontra hoje. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário, sendo que ambos(Marx e o movimento operário)influenciaram uns aos outros durante o período em que o autor viveu.


Foi um filósofo alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo. Ele foi co-autor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador.




Lênin foi um revolucionário russo, responsável em grande parte pela execução da Revolução Russa de 1917, líder do Partido Comunista, e primeiro presidente do Conselho dos Comissários do Povo da União Soviética. Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo. As suas contribuições resultaram na criação de uma corrente teórica denominada Leninismo. O seu pseudónimo de "Lenine" provém de que foi exilado para uma terra às margens do rio Lena, ou seja, do nome desse rio.



Leon Trótski foi um intelectual marxista e revolucionário bolchevique, fundador do Exército Vermelho e rival de Stalin na tomada do PCUS à morte de Lenine.Nos primeiros tempos da União Soviética desempenhou um importante papel político, primeiro como Comissário do Povo (Ministro) para os Negócios Estrangeiros; posteriormente como criador e comandante do Exército Vermelho, e fundador e membro do Politburo do Partido Comunista da União Soviética.


Rosa Luxemburgo, foi uma filósofa marxista e militante revolucionária polonesa ligada à Social-Democracia do reino da Polónia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha. Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha. Foi brutalmente assassinada, depois de ser seqüestrada e espancada, por membros de uma organização paramilitar, do governo social-democrata alemão.



Revolucionário e líder político latino-americano, cuja negação a aderir-se tanto ao capitalismo quanto ao comunismo ortodoxo, transformou-o num emblema da luta socialista. Por sua aparência selvagem, romântica e revolucionária, Che Guevara significa hoje uma lenda para os jovens revolucionários de todo o mundo, um exemplo de fidelidade e total devoção à união dos povos subjugados.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Universidade Federal de Osasco em 2010, será?

Na última segunda-feira, 28 de abril, o presidente Lula (PT) visitou Osasco, para dar inicio às obras de construção de um Campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Quitauna. Será para enganar o povo de novo?

Os primeiros pronunciamentos sobre a Universidade Federal iniciaram-se em 2005, em 2006 meses antes das eleições, o PT (Partido dos Trabalhadores) divulgou pela cidade faixas prometendo Universidade Federal para 2007, com intuito de aglutinar votos para os candidatos da legenda inclusive os mesaleiros.

Depois das eleições ficaram praticamente dois anos sem se cogitar o assunto, no inicio deste ano (2008) “coincidentemente” ano eleitoral o PT – Osasco, através de seu jornal “A Cidade”, recomeçou a prometer: Universidade Federal para o inicio de 2009. Depois de alguns meses Lula vem para a cidade plantar um pé de jequitibá e dizem que a Universidade funcionará em 2010. Será?

É fundamental que a inauguração deste projeto realmente saia dos papéis, e não aconteça como inúmeros projetos inaugurados há meses pelo prefeito Emídio de Souza (PT) que ainda não se iniciaram, como: Ampliação da rua da estação, ampliação da Av. Esporte Clube Corinthians, Centro de Treinamento do Finasa, SESC entre outros. Sem contar projetos de campanha eleitoral (2004) que não foram realizados como: Revitalização da FITO, Poupa Tempo entre outros.

O povo espera que desta vez seja diferente e as obras se iniciem já!!!

O povo está cheio de ser usado como massa de manobra, sobretudo está no aguardo de uma política diferente. É necessário investir em educação, Osasco é uma cidade grande e já passou a hora de receber uma Universidade Federal, investimentos do governo Federal e Estadual. É necessário investir em educação de ensino fundamental e médio, para criar condições de nossas crianças e jovens estudarem em uma Universidade Pública.
Por Universidade Pública e Gratuita para Todos!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

1º de Maio dia de relembrar os heróis operários e operárias

História do 1 de maio

Em 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, e os policiais começaram a dispersar os manifestantes, polícia abriu fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação.
A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiram que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.



SE NÃO EXISTISSE ESSA LUTA HOJE ESTARÍAMOS AINDA TRABALHANDO 16 HORAS POR DIA.
SÓ COM A LUTA DOS TRABALHADORES É QUE CONSEGUÍMOS MUDAR ALGO!!!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

PSOL poderá assumir cadeira na Câmara Municipal de Osasco !!!

Fomos informados na ultima quarta feira, que a vereadora Sonia Rainho (PT) havia sido internada para uma cirurgia de retirada de vesícula.

O PSOL protocolou, nesta quinta dia 24, junto à presidência da câmara solicitação de informações sobre a verdade do fato e o período necessário de licença (se fosse acontecer), pois o 1º suplente que teria que assumir, seria o Alexandre Castilho (PSOL), segundo o Nelsinho (Vereador pelo PT) e com o Osvaldo Verginio (presidente da câmara) que tiveram posições parecidas de afirmar que possivelmente a Sonia não iria se afastar, e que o laudo médico oficial só seria apresentado nesta sexta 25/04.

Precisamos, denunciar para a população, via imprensa, primeiro a ausência da noticia da cirurgia da Sonia, segundo exigirmos mais clareza nas informações sobre a situação atual e o absurdo que é Osasco ter sua câmara municipal desfalcada de vereador pelo simples fato que a pessoa que assumiria não faz parte do script oficial, ferindo as regras da própria democracia burguesa.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Reajuste de verba de gabinete desmoraliza o Parlamento


O PSOL é contra o aumento da verba de gabinete dos deputados, anunciada pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, na tarde desta quarta-feira, 16/04, durante a Ordem do Dia. A líder do PSOL, deputada Luciana Genro, disse que esse reajuste é mais um elemento da desmoralização do Parlamento.

“Cada vez mais o Parlamento se afasta de sua tarefa de representar dignamente a população brasileira”, afirma a deputada. Na última sexta-feira, o PSOL divulgou nota se manifestando publicamente contra a possibilidade de reajuste. “É inaceitável que a Câmara, que já tem gastos elevados, promova um ato dessa natureza”.

Arlindo Chinaglia anunciou que o reajuste será é a soma do índice acumulado de 15,13%, pelo IGPM, e de 2,94% a título de aumento real. A verba de gabinete, utilizada para pagamento de assessores, passa dos atuais R$ 50.815,62 para cerca de R$ 60 mil por mês. A decisão da Mesa foi unânime e o reajuste será aplicado a partir de abril deste ano. Desde março de 2005 não a verba não era reajustada.

O deputado Chico Alencar considerou o aumento inoportuno, já que o país se encontra há menos de seis meses da eleição. Ele cita a Lei 9504/97, que veda reajuste, que não seja para correção inflacionária, neste período. Chico Alencar sugere critérios para o aumento e diz que o fato pode ser utilizado em benefício de alguns candidatos durante a campanha eleitoral.



Daniel Patti
- Diretor Presidente do Diretório Acadêmico (D.A) Fac-FITO
- Membro do Conselho de Revitalização da FITO
- Membro do Conselho da Juventude de Osasco (CMJO)
- Membro do Conselho de Inclusão Digital no Jardim Padroeira - Gestão 2007.
- Membro do Conselho de Ética do PSOL - Osasco
- Secretário do Núcleo de Luta Popular Carlos Lamarca – PSOL

terça-feira, 8 de abril de 2008

PSOL decide bases programáticas e política de alianças para eleições 2008

O PSOL realizou neste final de semana, 29 e 30 de março, em Brasília, a II Conferência Nacional Eleitoral. As resoluções para as eleições 2008 foram votadas por 103 delegados e acompanhadas por cerca de 40 observadores de todos os estados do país. O PSOL construirá programas de governo e de atuação parlamentar exeqüíveis e transformadores, capazes de mobilizar a população por radicais reformas democráticas, econômicas e sociais, que incidam na melhoria efetiva da vida do povo.
A líder do partido na Câmara, deputada Luciana Genro, os deputados Chico Alencar e Ivan Valente e o senador José Nery também participaram. “Faremos uma campanha para dialogar com o povo. É possível acumular forças para construção do socialismo. Será a vez do poder popular”, disse Luciana, pré-candidata à Prefeitura de Porto Alegre. Ivan Valente e Chico Alencar são pré-candidatos às Prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.
“O PSOL intervirá no processo eleitoral de modo a se constituir uma alternativa de voto ao povo brasileiro, cansado de tanta corrupção”, afirmou a presidente do partido, Heloísa Helena. Segundo ela, o desafio da militância é construir o dia-a-dia do movimento social, honrando os socialistas e todos os trabalhadores brasileiros e estabelecendo laços democráticos. “A moral mais elevada é a moral socialista”, disse, citando o revolucionário russo Leon Trotsky.
Foram aprovados os eixos programáticos para as eleições 2008, entre eles o combate ao neoliberalismo, à corrupção e privilégios e a divulgação de denúncias relativas à subordinação das finanças municipais ao caixa da União, controlado pelo capital financeiro. Os objetivos são estabelecer um sistema integrado de participação popular, realizar uma verdadeira reforma urbana e garantir os direitos sociais. “O programa do PSOL é aquele que nega a domesticação e a acomodação à ordem burguesa e ao mesmo tempo desenvolve, enquanto estratégia de acumulação de forças, elementos organizativos, ideológicos, sociais, políticos e econômicos voltados para a edificação da revolução socialista”.

Política de alianças – O PSOL diferencia as alianças de cunho estratégico daquelas de cunho tático, alianças estratégicas para as quais interessa compor o bloco histórico dos trabalhadores e dos “de baixo” e aliados táticos que não contradigam o programa do partido e seus princípios.
Para as eleições 2008, o PSOL não fará alianças com a velha direita do DEM e do PSDB, nem com o PT, o PMDB e os partidos mensaleiros, mas dialogará com os partidos que compuseram a Frente de Esquerda em torno de Heloísa Helena, em 2006 – PCB e PSTU –, buscando coligação. Também tentará atrair setores sociais e partidários que tenham contradições com o governo federal e com as forças majoritárias dos seus próprios partidos – exceções que deverão ser sempre referendadas pelos Diretórios Estaduais e Nacional.
A Conferência aprovou também a Carta Compromisso do (a)s Candidato(a)s do PSOL. São nove pontos que determinam a realização de uma campanha coletiva e programática, o combate ao personalismo e o carreirismo, a divulgação, durante a campanha, de todos os recursos recebidos e gastos, e a denúncia de compra de votos, abusos do poder econômico e utilização de cabos eleitorais pagos, entre outros.

Seguem as resoluções:

RESOLUÇÕES DA II CONFERÊNCIA NACIONAL ELEITORAL DO PSOLBrasília, 29 e 30 de março de 2008

I - EIXOS PROGRAMÁTICOS PARA A CAMPANHA ELEITORAL DE 2008
O PSOL ancora seu programa de governo na luta do povo pobre e oprimido e no acúmulo teórico/prático das experiências socialistas nacionais e internacionais. Nosso programa não é fechado nem pretende ser “a verdade absoluta”. Mas ele é diferente, conforme afirmamos nas resoluções de nosso 1º Congresso Nacional: “O programa do PSOL é aquele que nega a domesticação e a acomodação à ordem burguesa e ao mesmo tempo desenvolve, enquanto estratégia de acumulação de forças, elementos organizativos, ideológicos, sociais, políticos e econômicos voltados para a edificação da revolução socialista”. A diferença que apontamos é substantiva: sua opção política. Uma opção política em favor das classes subalternas. Um programa que tem lado e está a serviço da classe trabalhadora.
Socialismo e poder local são elos de nossa ação política na disputa das eleições de 2008, eleições estas que não são fim em si mesmo, mas ampliarão a inserção e apoiarão a consolidação partidária no próximo período.
Heloísa Helena, o PSOL e todas as forças populares e de esquerda que a eles se somem têm pela frente enormes desafios. Enraizar-se no Brasil, no coração e na organização dos trabalhadores, e consolidar-se como força alternativa real em franco crescimento nos grandes centros urbanos nas eleições municipais de 2008. Além disso, é necessário um programa que seja ao mesmo tempo exeqüível e transformador, que parta de nossa estratégia socialista e seja capaz de mobilizar multidões e alterar substancialmente a atual correlação de forças. Um programa que canalize a indignação nacional contra a corrupção para um projeto de profundas e radicais reformas democráticas, econômicas e sociais que incidam na melhoria efetiva da vida do povo.
Como contribuição à construção de um programa para as eleições municipais sugerimos algumas propostas para o debate partidário e a consolidação de propostas a serviço da luta socialista e libertária:
a) oposição global ao regime político e aos partidos que o sustentam. Somos oposição de esquerda e lutamos para construir uma nova hegemonia na sociedade;
b) combate ao neoliberalismo e denúncia da subordinação das finanças municipais ao caixa da União, hoje totalmente controlado pelo capital financeiro. Realização de auditoria cidadã da dívida pública municipal por representantes dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil, desmascarando a espoliação exercida pelo capital financeiro contra os cofres da municipalidade;
c) gestão política e econômica exercida diretamente pelos trabalhadores do serviço público municipal, especialmente os que trabalham em atividades fins como saúde e educação, por exemplo, e pelas comunidades usuárias dos serviços públicos municipais;
d) fomento de uma nova economia na cidade baseada na cooperação e na solidariedade, envolvendo os micro e pequenos proprietários, os trabalhadores autônomos, informais e desempregados, estimulando sua auto-organização em empresas coletivas de caráter solidário e cooperativo. A gestão política e econômica exercida diretamente pelos trabalhadores, pela juventude, pelas comunidades populares da sociedade civil trabalhadora é uma velha necessidade e uma nova possibilidade;
e) combate frontal à corrupção e privilégios, democratizando o exercício do poder. A estrutura e o método de administração atual, absolutamente verticalizada e concentrada, promovem feudos de grupos políticos e econômicos que transformam os negócios públicos em esquemas de corrupção. São licitações viciadas, cabides de emprego para cabos eleitorais e nepotismo. Tudo isto consome os recursos do município na manutenção de uma máquina viciada, corrupta e ineficiente. Vamos inverter e corrigir essa lógica;
f) sistema integrado de participação popular com referendos, plebiscitos, seminários, conferências, Congresso da Cidade com eleição de delegados por bairros, Conselhos Municipais, Conselhos de Servidores, de forma a assegurar transparência administrativa, democratização radical do exercício da máquina pública e apropriação coletiva da cidade. O Planejamento Participativo é a metodologia capaz de articular objetivos, democratizar e executar decisões e integrar a dinâmica da mobilização popular na experiência de parlamentares e executivos do PSOL;
g) realização de uma verdadeira reforma urbana, que reduza as desigualdades sociais e amplie o conceito de espaço público, equacionando a questão do solo urbano e o problema habitacional, além de retomar o controle público municipal sobre os serviços essenciais como o transporte, saúde e saneamento. Uma reforma urbana presidida pela necessidade de socializar os investimentos e serviços públicos, garantindo a sustentabilidade urbana e ambiental;
h) garantia de Direitos Sociais como compromisso do PSOL. O acesso ao serviço público é um direito para ser exercido por todos. Para que tenha efetividade é indispensável o desenvolvimento de programas para grupos diversos. O PSOL entende que é necessário tratar de maneira diferente aqueles que vivem em situações diferentes de vida. Só assim o Estado produzirá políticas contratendentes às desigualdades inerentes à formação social capitalista. As questões sociais devem ser tratadas de maneira transversal e com políticas nas áreas de educação, assistência social, saúde, transporte e mobilidade urbana, habitação, abastecimento e segurança alimentar, cultura, lazer e esporte, direitos humanos, gênero, raça, etnia e necessidades especiais.

II - RESOLUÇÃO SOBRE POLÍTICA DE ALIANÇAS PARA AS ELEIÇÕES DE 2008

O PSOL subordina suas alianças ao programa aprovado em seu I Congresso e ao objetivo estratégico de construção do Socialismo em nosso país.
O PSOL, assim, diferencia as alianças de cunho estratégico daquelas de cunho tático: alianças estratégicas para os quais interessa compor o bloco histórico dos trabalhadores e dos “de baixo” e aliados táticos que não contradigam o programa do partido e seus princípios. As eleições municipais de 2008 não condensarão todo o embate nacional atravessado por uma falsa polarização entre o lulo-petismo e a oposição de direita (PSDB/DEM), mas certamente serão um momento importante para a apresentação e diferenciação entre projetos.
Estas eleições ganham importância para o PSOL por duas razões: em primeiro lugar, apesar de ocorrerem num quadro onde a referência principal serão as cidades, elas constituem um espaço em que os principais blocos de poder se apresentarão, guardando relações com a disputa nacional; em segundo lugar, serão as primeiras eleições municipais nas quais o PSOL participará, dando prosseguimento ao processo de construção e enraizamento social do partido. O PSOL deve ter como política lançar candidaturas próprias com nosso programa em todas as cidades, discutindo as exceções na Direção Nacional.
Os critérios definidores para as alianças do PSOL são:
a) avançar na consolidação da oposição de esquerda e programática ao governo Lula, demarcando também com a “oposição” da velha direita, o que significa oposição aos governos estaduais que encarnam este projeto. Assim, o PSOL não faz alianças com PSDB, DEM, PMDB, PT e os partidos mensaleiros.
b) ter como referência o programa aprovado em seu I Congresso, que expressa eixos centrados na execução de tarefas anti-imperialistas, anti-monopolistas, anti-latifundiárias, nacionais e democrático radicais. A partir dele procuraremos dialogar com o PCB e o PSTU, partidos que compuseram a Frente de Esquerda em 2006. Também cabe ao PSOL envidar esforços para atrair setores sociais e partidários que estejam em contradição com o governo e a velha direita, inclusive com as forças majoritárias nos partidos de que fazem parte. Estas exceções para outros setores partidários, após ampla discussão nas bases, deverão ser referendadas pelos Diretórios Estaduais e Nacional.
c) dialogar com setores sociais em contradição com o projeto do governo Lula, procurando os movimentos sociais e populares, como os sem-teto e sem-terra, o sindicalismo combativo, a intelectualidade com independência crítica, setores religiosos progressistas e correntes de esquerda.
d) consolidar a nossa identidade como partido de esquerda, socialista, democrático e de massas.
III - CARTA COMPROMISSO DO(A)S CANDIDATO(A)S DO PSOL

Eu, candidato(a) do PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE, assumo o compromisso de, na campanha e no mandato:
1 - Agir coletivamente, a partir de idéias e causas emancipatórias, sempre de acordo com o programa partidário, em intransigente defesa do interesse público e da elevação da consciência política popular, sobretudo das maiorias espoliadas e empobrecidas;
2 - Estimular permanentemente a organização autônoma dos trabalhadores e do povo, no seu local de moradia, trabalho e estudo, de modo a que, como sujeitos coletivos, tornem-se os principais protagonistas da conquista e manutenção de seus direitos, ameaçados pela hegemonia neoliberal e pelo absolutismo de mercado;
3 - Não reprimir, no exercício de mandatos no Executivo, os movimentos sociais, sem requerer reintegração de posse de terrenos ocupados por trabalhadores sem-teto e sem-terra, principalmente em áreas privadas ociosas, não acionando dispositivos policiais contra greves e não cortando o ponto de servidores públicos em paralisação por suas justas reinvidicações, desde que todas estas ações sejam expressões legítimas da classe trabalhadora, sem manipulações de patrões, governos adversários ou setores do latifúndio e da especulação imobiliária.
4 - Combater o individualismo, o personalismo, o carreirismo e o caciquismo que prosperam na política institucional brasileira, valorizando a atuação de grupos e classes sociais oprimidos e buscando ser sua representação legítima, sem substituí-los;
5 - Promover total transparência da minha situação patrimonial e dos recursos arrecadados e gastos na campanha, com prestação de contas periódicas, bem como das receitas e despesas do dinheiro público no exercício do mandato;
6 - Estimular, para as campanhas, as doações cidadãs de pessoas físicas, examinando criteriosamente eventuais contribuições de pessoas jurídicas, excluídas as vedadas pelo estatuto partidário - bancos e multinacionais - e as de empresas com contenciosos trabalhistas e ambientais;
7 - Cumprir as obrigações partidárias, militando em núcleos e outras instâncias, a quem o mandato deve servir, e prestando contas dele em reuniões plenárias, com constante interlocução com a população, e contribuindo regularmente com o partido, de acordo com o disposto pelo estatuto e normas complementares;
8 - Combater a ascendente demagogia eleitoral, denunciando os crimes de compra de votos, promessas de ganhos e benefícios individuais para os eleitores, os abusos do poder econômico e a utilização de cabos eleitorais pagos;
9 - Articular, na campanha, uma proposta política que não dissocie o município das questões nacionais e mundiais, contribuindo pedagogicamente para uma visão sistêmica, sem desprezar o imediato e a importância de conquistas concretas para os trabalhadores, com melhorias reais em suas condições de vida.

terça-feira, 1 de abril de 2008

O ESPETÁCULO DA POBREZA

Para os "nobres" vereadores de Carapicuíba, o dia 26 de março é um dia muito importante, pois é o dia em que se comemora o aniversário da emancipação da cidade. Muito bem. Mas comemorar o quê? Carapicuíba está entre as três cidades mais pobres do Estado. Há meses que os servidores municipais não recebem os salários em dia, a cidade não tem condições de investir no ensino básico, cuja responsabilidade é da prefeitura, que por sua vez, propôs privatizar até o cemitério, pois não tem recursos para mantê-lo e, além disso, há bairros que correm o risco de perder o único Pronto-Socorro que existe, já que a prefeitura também não tem dinheiro para custear o sistema básico de saúde, ou seja, não há muito o que comemorar nesses 43 anos.

Entre as décadas de 60 e 70 em toda a região oeste do Estado de São Paulo, assim como em muitas outras regiões do país, ocorreu o que chamamos de "a onda das emancipações". Só para se ter uma idéia, do final da década de 50 até a metade da década de 60, somente na nossa região, a oeste, houve a criação de Itapevi, Osasco, Jandira, Embu e Carapicuíba. Muitas dessas cidades foram criadas, sem antes acontecer um estudo de viabilidade econômica. As cidades foram criadas e pronto. Conseqüentemente, essas cidades – recém criadas – herdaram uma população que precisava de saúde, educação, saneamento básico, lazer, vias pavimentadas etc.

Carapicuíba já nasceu sem ter condição de oferecer esses serviços públicos à população, porque sua arrecadação de tributos sempre foi muito pequena. Vale ressaltar que nunca em sua história Carapicuíba teve perspectiva de elevar sua arrecadação tributária, por uma série de fatores que precisaríamos de um outro debate para argumentá-las.
Mas como diz um velho ditado, não se deve chorar o leite derramado. Então, ou se exige que os políticos carapicuibanos cumpram o papel que lhes foi atribuído, deixando de gastar dinheiro onde não precisa, como na duplicação da Av. Integração e com ações assistencialistas ou, que busquem a reunificação com Barueri, visto que 40 % dos moradores de Carapicuíba vendem sua mão-de-obra naquela cidade e todos os impostos gerados pelo fruto desse trabalho ficam por lá, onde são oferecidos serviços públicos aos munícipes e onde se mantém um time de futebol na 1º divisão do campeonato paulista, enquanto as crianças de Carapicuíba não têm onde estudar e outras, nem onde nascer.
Conheça mais sobre O Movimento da Reunificação:
http://www.reunificacaoja.blogspot.com/

quinta-feira, 27 de março de 2008

Famílias Prejudicadas pela BANCOOP


A Cooperativa Habitacional do Sindicato dos Bancários foi fundada em 1996, por Ricardo Berzoini, atual presidente do PT, e outros dirigentes desse sindicato, ligados ao PT, com o fim de proporcionar a construção de moradias a preço de custo, com auto-gestão e autofinanciamento, aos respectivos cooperados.

Mais de 15.000 famílias aderiram ao projeto e investiram todas suas economias no “sonho da casa própria”.

A BANCOOP, assim, passou a ser a 2º maior incorporadora de imóveis do Brasil, lançando 53 empreendimentos com movimentação de 150 milhões de reais/ano.

Em novembro de 2004, com a súbita morte do então presidente (Luis Eduardo Saeger Malheiro) e mais dois dirigentes da BANCOOP (Marcelo Rinaldo e Alessandro Robson Bernardino), as obras administradas pela cooperativa foram paralisadas.

No inicio do ano de 2005, estando na presidência da Bancoop João Vaccari Neto (Conselheiro da Usina de Itaipu, Suplente do Senador Aluiso Mercadante – PT, diretor do SEEB/CUT-PT), todos foram surpreendidos com a notícia de que o caixa da cooperativa estava “no vermelho”, razão pela qual todos os cooperados, inclusive os que já tinham quitado os imóveis, teriam que realizar pagamentos de “aportes financeiros” que chegariam até 100% do valor inicialmente divulgado como o custo do imóvel.

De fato, a cooperativa, de forma insensível e sórdida, passou a exigir, sem qualquer justificativa plausível, o pagamento dos “aportes” sob pena de não retomar as obras paralisadas e de retomar os imóveis já entregues.

O quadro gerou indignação, desespero, angústia e terror e o ajuizamento de não menos de 450 ações judiciais contra a Cooperativa, fundadas nos seguintes argumentos:

1. Diretores e Membros do conselho da BANCOOP, são proprietários de empresas prestadoras de serviços à mesma.

2. Doações dirigidas ao PT, para campanha políticas da cidade de Praia Grande.

3. Falta de convocação dos cooperados para as assembléias deliberativas.

4. Realização de tomada de capital no mercado financeiro – FDIC – (47 milhões de reais), sem anuência dos cooperados, dando-se como garantia os imóveis dos cooperados.

5. Falta de registro dos memoriais de incorporação.

6. Omissão, por parte da diretoria, de prestar informações relacionadas aos respectivos empreendimentos (não entrega do cronograma físico financeiro das obras e demais documentos importantes à fiscalização).

7. Ilegal utilização de conta única para movimentação de valores de todos os empreendimentos, tornando impossível a precisa fiscalização financeira.



A BANCOOP mantém o posicionamento de cobrar sob pena de despejar os que já moram e não entregar os imóveis dos que “não moram”.
O Sr. Vacari Neto, suplente de senador da república, sempre diz: “A justiça nem sempre é a melhor alternativa” e que “quem tem padrinho santo não morre pagão”, de modo que os cooperados vivem em situação de total e inegável insegurança jurídica.

Se Todos pagavam, onde está o dinheiro?
Diante desse quadro insólito, ao cooperados não resta alternativa senão confiar na justiça e nas instituições (Magistratura, Ministério Público, Polícia, entre outros).
Por que a BANCOP ainda não sofreu intervenção?

Texto Feito por cooperados da BANCOOP.

Assista a matéria no Jornal da Band na TV Bandeirantes de 24 março de 2008:
http://band.com.br/conteudo.asp?ID=75548
Reportagem de ontem (Quinta-feira, 27 de março de 2008) na Band:
Logo depois que esta reportagem foi ao ar no Jornal da Band, funcionários da Bancoop tentaram entrar em um condomínio, para recolher documentos que poderiam comprovar fraudes na cooperativa.

Veja o vídeo de Manifestações contra a BANCOOP:
http://www.youtube.com/watch?v=mLlmLyF1QU8

quarta-feira, 26 de março de 2008

Zequinha Barreto faz parte da história de Osasco Contra a Ditadura!

José Campos Barreto: um lutador socialista!

Zequinha Barreto
Nascido na Bahia, no ano de 1945, José Campos Barreto, o Zequinha, era primogênito do casal José e Adelaide. Sua mãe, muito religiosa, o mandou aos 13 anos, para o Seminário de Guaranhuns, em Pernambuco. Com os padres aprendeu latim, francês e inglês. Depois de quatro anos, abandona a vida religiosa e volta para a casa dos pais. Em 1964, viaja para São Paulo, onde estuda e trabalha.

Atuava no movimento estudantil e foi eleito presidente do Circulo Estudantil Osasquense (CEO). Trabalhando em fábricas, se aproxima de um grupo de estudantes-operários ligados à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). No 1º de maio de 1968, participa da manifestação organizada por trabalhadores e agrupamentos da esquerda contra a ditadura militar, na Praça da Sé, em São Paulo. Depois de atingir com pedras o governador do Estado, Abreu Sodré, e incendiar o palanque em que ele se encontrava, os manifestantes saem em passeata até a Praça da República, onde se improvisa um comício. É de Zequinha o discurso principal.

Em julho daquele ano, eclode a histórica greve dos operários de Osasco, que é reprimida com violência pela polícia. Zequinha que trabalhava na Cobrasma, foi um dos principais lideres do movimento. Durante a desocupação da Cobrasma foram presos em torno de 60 operários, porém todos foram soltos alguns dias depois, com exceção de Zequinha que ficou 98 dias preso, tendo sido barbaramente torturado. Solto, volta a militar na VPR, indo morar em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Em 1970, está no MR-8. Propõe à organização a realização de um trabalho político junto aos camponeses de sua terra natal, Buruti Cristalino, com vistas à implementação da guerrilha rural. Juntam-se a ele seus irmãos Otoniel e Olderico, assim como Luís Antonio Santa Bárbara, João Lopes Salgado e o Capitão Carlos Lamarca. Zequinha Barreto foi assassinado, junto com o comandante Lamarca, crivados de balas por agentes da ditadura militar, no dia 17 de setembro de 1971 no Sertão da Bahia, estava com 26 anos de idade.

Material retirado do Site: http://www.zequinhabarreto.org.br/




Daniel Patti

Militâcia:
- Diretor Presidente do Diretório Acadêmico (D.A) Fac-FITO
- Membro do Conselho de Revitalização da FITO
- Membro do Conselho da Juventude de Osasco (CMJO)
- Membro do Conselho de Inclusão Digital no Jardim Padroeira - Gestão 2007.
- Membro do Conselho de Ética do PSOL - Osasco
- Secretário do Núcleo de Luta Popular Carlos Lamarca – PSOL

Histórico Profissional:
- Área de Gestão de Projetos
- Bancário (Bradesco) - 4 Anos

Escolaridade:
- Estudante do 4° ano de Engenharia Elétrica - FAC-FITO
- Técnico Mecatrônico - ETE (Escola Técnica Estadual Pref. Basilides de Godoy)
- Fundação BRADESCO - Pré Escola ao Ensino Médio (13 anos).
 
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