quarta-feira, 26 de março de 2008

Zequinha Barreto faz parte da história de Osasco Contra a Ditadura!

José Campos Barreto: um lutador socialista!

Zequinha Barreto
Nascido na Bahia, no ano de 1945, José Campos Barreto, o Zequinha, era primogênito do casal José e Adelaide. Sua mãe, muito religiosa, o mandou aos 13 anos, para o Seminário de Guaranhuns, em Pernambuco. Com os padres aprendeu latim, francês e inglês. Depois de quatro anos, abandona a vida religiosa e volta para a casa dos pais. Em 1964, viaja para São Paulo, onde estuda e trabalha.

Atuava no movimento estudantil e foi eleito presidente do Circulo Estudantil Osasquense (CEO). Trabalhando em fábricas, se aproxima de um grupo de estudantes-operários ligados à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). No 1º de maio de 1968, participa da manifestação organizada por trabalhadores e agrupamentos da esquerda contra a ditadura militar, na Praça da Sé, em São Paulo. Depois de atingir com pedras o governador do Estado, Abreu Sodré, e incendiar o palanque em que ele se encontrava, os manifestantes saem em passeata até a Praça da República, onde se improvisa um comício. É de Zequinha o discurso principal.

Em julho daquele ano, eclode a histórica greve dos operários de Osasco, que é reprimida com violência pela polícia. Zequinha que trabalhava na Cobrasma, foi um dos principais lideres do movimento. Durante a desocupação da Cobrasma foram presos em torno de 60 operários, porém todos foram soltos alguns dias depois, com exceção de Zequinha que ficou 98 dias preso, tendo sido barbaramente torturado. Solto, volta a militar na VPR, indo morar em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Em 1970, está no MR-8. Propõe à organização a realização de um trabalho político junto aos camponeses de sua terra natal, Buruti Cristalino, com vistas à implementação da guerrilha rural. Juntam-se a ele seus irmãos Otoniel e Olderico, assim como Luís Antonio Santa Bárbara, João Lopes Salgado e o Capitão Carlos Lamarca. Zequinha Barreto foi assassinado, junto com o comandante Lamarca, crivados de balas por agentes da ditadura militar, no dia 17 de setembro de 1971 no Sertão da Bahia, estava com 26 anos de idade.

Material retirado do Site: http://www.zequinhabarreto.org.br/




Daniel Patti

Militâcia:
- Diretor Presidente do Diretório Acadêmico (D.A) Fac-FITO
- Membro do Conselho de Revitalização da FITO
- Membro do Conselho da Juventude de Osasco (CMJO)
- Membro do Conselho de Inclusão Digital no Jardim Padroeira - Gestão 2007.
- Membro do Conselho de Ética do PSOL - Osasco
- Secretário do Núcleo de Luta Popular Carlos Lamarca – PSOL

Histórico Profissional:
- Área de Gestão de Projetos
- Bancário (Bradesco) - 4 Anos

Escolaridade:
- Estudante do 4° ano de Engenharia Elétrica - FAC-FITO
- Técnico Mecatrônico - ETE (Escola Técnica Estadual Pref. Basilides de Godoy)
- Fundação BRADESCO - Pré Escola ao Ensino Médio (13 anos).

2 comentários:

Renato Ferreira disse...

Daniel,
Parabéns pelo blog!
Apesar de algumas divergências de posturas em relação a determinados assuntos, tenho grande admiração pelo PSOL, pelos seus membros e, sobretudo, pela sua fundadora Heloisa Helena.

Abraço,

Renato Ferreira

Unknown disse...

DANIEL...
PARABÉNS SEMPRE...
CONTINUE ASSIM...

 
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