quinta-feira, 27 de março de 2008

Famílias Prejudicadas pela BANCOOP


A Cooperativa Habitacional do Sindicato dos Bancários foi fundada em 1996, por Ricardo Berzoini, atual presidente do PT, e outros dirigentes desse sindicato, ligados ao PT, com o fim de proporcionar a construção de moradias a preço de custo, com auto-gestão e autofinanciamento, aos respectivos cooperados.

Mais de 15.000 famílias aderiram ao projeto e investiram todas suas economias no “sonho da casa própria”.

A BANCOOP, assim, passou a ser a 2º maior incorporadora de imóveis do Brasil, lançando 53 empreendimentos com movimentação de 150 milhões de reais/ano.

Em novembro de 2004, com a súbita morte do então presidente (Luis Eduardo Saeger Malheiro) e mais dois dirigentes da BANCOOP (Marcelo Rinaldo e Alessandro Robson Bernardino), as obras administradas pela cooperativa foram paralisadas.

No inicio do ano de 2005, estando na presidência da Bancoop João Vaccari Neto (Conselheiro da Usina de Itaipu, Suplente do Senador Aluiso Mercadante – PT, diretor do SEEB/CUT-PT), todos foram surpreendidos com a notícia de que o caixa da cooperativa estava “no vermelho”, razão pela qual todos os cooperados, inclusive os que já tinham quitado os imóveis, teriam que realizar pagamentos de “aportes financeiros” que chegariam até 100% do valor inicialmente divulgado como o custo do imóvel.

De fato, a cooperativa, de forma insensível e sórdida, passou a exigir, sem qualquer justificativa plausível, o pagamento dos “aportes” sob pena de não retomar as obras paralisadas e de retomar os imóveis já entregues.

O quadro gerou indignação, desespero, angústia e terror e o ajuizamento de não menos de 450 ações judiciais contra a Cooperativa, fundadas nos seguintes argumentos:

1. Diretores e Membros do conselho da BANCOOP, são proprietários de empresas prestadoras de serviços à mesma.

2. Doações dirigidas ao PT, para campanha políticas da cidade de Praia Grande.

3. Falta de convocação dos cooperados para as assembléias deliberativas.

4. Realização de tomada de capital no mercado financeiro – FDIC – (47 milhões de reais), sem anuência dos cooperados, dando-se como garantia os imóveis dos cooperados.

5. Falta de registro dos memoriais de incorporação.

6. Omissão, por parte da diretoria, de prestar informações relacionadas aos respectivos empreendimentos (não entrega do cronograma físico financeiro das obras e demais documentos importantes à fiscalização).

7. Ilegal utilização de conta única para movimentação de valores de todos os empreendimentos, tornando impossível a precisa fiscalização financeira.



A BANCOOP mantém o posicionamento de cobrar sob pena de despejar os que já moram e não entregar os imóveis dos que “não moram”.
O Sr. Vacari Neto, suplente de senador da república, sempre diz: “A justiça nem sempre é a melhor alternativa” e que “quem tem padrinho santo não morre pagão”, de modo que os cooperados vivem em situação de total e inegável insegurança jurídica.

Se Todos pagavam, onde está o dinheiro?
Diante desse quadro insólito, ao cooperados não resta alternativa senão confiar na justiça e nas instituições (Magistratura, Ministério Público, Polícia, entre outros).
Por que a BANCOP ainda não sofreu intervenção?

Texto Feito por cooperados da BANCOOP.

Assista a matéria no Jornal da Band na TV Bandeirantes de 24 março de 2008:
http://band.com.br/conteudo.asp?ID=75548
Reportagem de ontem (Quinta-feira, 27 de março de 2008) na Band:
Logo depois que esta reportagem foi ao ar no Jornal da Band, funcionários da Bancoop tentaram entrar em um condomínio, para recolher documentos que poderiam comprovar fraudes na cooperativa.

Veja o vídeo de Manifestações contra a BANCOOP:
http://www.youtube.com/watch?v=mLlmLyF1QU8

quarta-feira, 26 de março de 2008

Zequinha Barreto faz parte da história de Osasco Contra a Ditadura!

José Campos Barreto: um lutador socialista!

Zequinha Barreto
Nascido na Bahia, no ano de 1945, José Campos Barreto, o Zequinha, era primogênito do casal José e Adelaide. Sua mãe, muito religiosa, o mandou aos 13 anos, para o Seminário de Guaranhuns, em Pernambuco. Com os padres aprendeu latim, francês e inglês. Depois de quatro anos, abandona a vida religiosa e volta para a casa dos pais. Em 1964, viaja para São Paulo, onde estuda e trabalha.

Atuava no movimento estudantil e foi eleito presidente do Circulo Estudantil Osasquense (CEO). Trabalhando em fábricas, se aproxima de um grupo de estudantes-operários ligados à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). No 1º de maio de 1968, participa da manifestação organizada por trabalhadores e agrupamentos da esquerda contra a ditadura militar, na Praça da Sé, em São Paulo. Depois de atingir com pedras o governador do Estado, Abreu Sodré, e incendiar o palanque em que ele se encontrava, os manifestantes saem em passeata até a Praça da República, onde se improvisa um comício. É de Zequinha o discurso principal.

Em julho daquele ano, eclode a histórica greve dos operários de Osasco, que é reprimida com violência pela polícia. Zequinha que trabalhava na Cobrasma, foi um dos principais lideres do movimento. Durante a desocupação da Cobrasma foram presos em torno de 60 operários, porém todos foram soltos alguns dias depois, com exceção de Zequinha que ficou 98 dias preso, tendo sido barbaramente torturado. Solto, volta a militar na VPR, indo morar em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Em 1970, está no MR-8. Propõe à organização a realização de um trabalho político junto aos camponeses de sua terra natal, Buruti Cristalino, com vistas à implementação da guerrilha rural. Juntam-se a ele seus irmãos Otoniel e Olderico, assim como Luís Antonio Santa Bárbara, João Lopes Salgado e o Capitão Carlos Lamarca. Zequinha Barreto foi assassinado, junto com o comandante Lamarca, crivados de balas por agentes da ditadura militar, no dia 17 de setembro de 1971 no Sertão da Bahia, estava com 26 anos de idade.

Material retirado do Site: http://www.zequinhabarreto.org.br/




Daniel Patti

Militâcia:
- Diretor Presidente do Diretório Acadêmico (D.A) Fac-FITO
- Membro do Conselho de Revitalização da FITO
- Membro do Conselho da Juventude de Osasco (CMJO)
- Membro do Conselho de Inclusão Digital no Jardim Padroeira - Gestão 2007.
- Membro do Conselho de Ética do PSOL - Osasco
- Secretário do Núcleo de Luta Popular Carlos Lamarca – PSOL

Histórico Profissional:
- Área de Gestão de Projetos
- Bancário (Bradesco) - 4 Anos

Escolaridade:
- Estudante do 4° ano de Engenharia Elétrica - FAC-FITO
- Técnico Mecatrônico - ETE (Escola Técnica Estadual Pref. Basilides de Godoy)
- Fundação BRADESCO - Pré Escola ao Ensino Médio (13 anos).
 
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